domingo, 9 de janeiro de 2011

Primeiro Capítulo: A minha morte...

Dia 12 de junho de 2007. Dias dos namorados.Estou solteiraHá menos de dois meses meunamordo de Portugal havia terminado coigo. Falamos por uma video conferência. Nunca mais o vi, desde então.Naquele dia pensei sobre isso e tentei a todo custo falar com ele. Ele não me atendia. Cansada, cheguei em casa muito mais tarde que o normal. Houve um jogo no Maracanã e nenhum ônibus queria passar por lá. A minha casa ficava m ponto antes do Maracanã. Quando finalmente cheguei em casa eram quase 23:00, eu sempre chegava as 22:30. Minha mãe estava calada, de tanto nervoso. Expliquei, em vão.

Conversamos naquele dia como sempre fazíamos, mas eu etava tão cansada que só as 01:15 eu a ouvi dizer: Estou muito casada, até de te esperar, vou dormir... Amanhã eu assino aquele papéis. (Era um empréstimo que ela faria para a minha viagem a Portugal).

Eram 02:15(a.m). Eu ouvi um grito, um gemido me chamando. Quando cheguei ao quarto da minha mãe ela me disse que estava se sentindo muito mal: Eu sinto uma forte dor, dor no peito...

Ela suava muito e tremia de frio. Eu abracei e perguntei o que ela sentia e ela respondeu: Me levanta da cama que eu to sentindo dor. Eu segurei o corpo dela sobre o meu e a levantei... Durante todo este tempo ela pediu pra chamar a ambulancia. Eu chamei. Depois pediu a senhoria que morava em cima do nosso apto. Gritei o nome da D. Josefa como se fosse a última vez que o gritaria. A senhoria desceu. Eu voltei ao quarto e falei com a minha mãe: A amulancia já está vindo, neguinha, espera um pouco. Já chamei a D. Josefa... Ela balcuciou algo e segurei a sua mão.

O quarto estava escuro. A instalação da casa tinha queimado. Havia luz somente na sala e cozinha. Nos quartos, não. Quando a senhoria chegou e se aproximou da minha mãe, ela disse: Yasming, minha filha eu acho que sua mãe já faleceu...

Eram 02:30 da manhã. Eu disse: Mentira... (Como se agente pudee pedir a orte pr que ela espere.) Ela vai aguardar a ambulância. Mamãe tá bem...

Eu me aproximei da cama e vi os olhos abertos e fitados da minha mãe. E aí a mente disse: Está sim, está sim... (morta.) E o corpo respondeu permitindo que a alma saísse. Não senti vida dentro de mim, não senti meu corpo, frio ou calor. Percebi uma enorme escuridão. Um vazio mental absurdo e desde então, deixei de escutar pelo coração.Eu morri com ela.

Eram 04:00. A ambulância chegou...

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